Vida
Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva nasceu no dia 19 de Dezembro de 1901 na Praia da Vitória, nos Açores.
Este foi um poeta, escritor intelectual de origem açoriana que se destacou como romancista, autor de “Mau Tempo no Canal”, e professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Vitorino Nemésio, em 1916, fundou a revista literária “Estrela d’Alva” e em 1921, foi redator dos jornais “A Pátria”, “A Imprensa de Lisboa” e “Última Hora”, em Lisboa.
Conclui o liceu em Coimbra e ingressou na Faculdade de Direito, em 1922, e no ano seguinte começou a colaborar na revista “Bizâncio” de Coimbra. Nesse mesmo ano conheceu Unamuni em Salamanca, quando pela primeira vez, viajou para Espanha, com o Orfeão Académico.
Abandonou o curso de Direito em 1924 e matriculou-se na Faculdade de Letras, em Ciências Histórico-Geográficas.
Fundou a revista “Tríptico” com a ajuda de algumas pessoas e em 1925 optou definitivamente pelo curso de Filologia Românica e foi nesse ano que surgiu o jornal “Humanidade”, um quinzenário de Estudantes de Coimbra, tendo sido Vitorino Nemésio o seu redator principal. Em 1926 fundou e dirigiu com Paulo Quintela, Cal Brandão e Sílvio Lima, o jornal “Gente Nova”, um jornal republicano académico e a partir de 1928 passou a colaborar na revista “Seara Nova”.
Em 1930 colaborou na revista “Presença”, com textos poéticos e transferiu-se para a Faculdade de Letras de Lisboa, começando a pesquisa sobre Herculano, que o ocupou até ao fim da vida.
Lecionou Literatura Italiana e também Literatura Espanhola. Em 1934, doutorou-se em Letras, com “A Mocidade de Herculano até à Volta do Exílio”.
Em 1937 fundou e dirigiu a “Revista de Portugal”, em Coimbra e no mesmo ano, partiu para a Bélgica, onde lecionou na Universidade Livre de Bruxelas durante dois anos, regressando depois a Portugal, em 1939, para lecionar na faculdade de Letras de Lisboa.
Foi editada a primeira edição de “O Mau Tempo no Canal”, em 1944, que recebeu o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências, no ano seguinte.
Começou a viajar para o Brasil e lecionou lá, tornando-se também durante um período de 2 anos, diretor da Faculdade de Letras de Lisboa.
Em 1965 foi doutorado honoris causa pela Universidade Paul Valery, de Montpellier, e no mesmo ano recebeu o Prémio Nacional de Literatura, pelo conjunto da sua obra.
A 12 de Dezembro de 1971, pronunciou a sua “Última Lição” na Faculdade de Letras de Lisboa, onde lecionara durante quase quarenta anos.
Em 1974 recebeu o Prémio Montagine, da Fundação Freiherr von Stein/Friedrich von Schiller, de Hamburgo.
Vitorino Nemésio faleceu em Lisboa, em 1978, e foi sepultado em Coimbra. Nesse ano, foi publicado o primeiro estudo em livro que lhe é consagrado: “Vitorino Nemésio, a Obra e o Homem”.
Este foi um poeta, escritor intelectual de origem açoriana que se destacou como romancista, autor de “Mau Tempo no Canal”, e professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Vitorino Nemésio, em 1916, fundou a revista literária “Estrela d’Alva” e em 1921, foi redator dos jornais “A Pátria”, “A Imprensa de Lisboa” e “Última Hora”, em Lisboa.
Conclui o liceu em Coimbra e ingressou na Faculdade de Direito, em 1922, e no ano seguinte começou a colaborar na revista “Bizâncio” de Coimbra. Nesse mesmo ano conheceu Unamuni em Salamanca, quando pela primeira vez, viajou para Espanha, com o Orfeão Académico.
Abandonou o curso de Direito em 1924 e matriculou-se na Faculdade de Letras, em Ciências Histórico-Geográficas.
Fundou a revista “Tríptico” com a ajuda de algumas pessoas e em 1925 optou definitivamente pelo curso de Filologia Românica e foi nesse ano que surgiu o jornal “Humanidade”, um quinzenário de Estudantes de Coimbra, tendo sido Vitorino Nemésio o seu redator principal. Em 1926 fundou e dirigiu com Paulo Quintela, Cal Brandão e Sílvio Lima, o jornal “Gente Nova”, um jornal republicano académico e a partir de 1928 passou a colaborar na revista “Seara Nova”.
Em 1930 colaborou na revista “Presença”, com textos poéticos e transferiu-se para a Faculdade de Letras de Lisboa, começando a pesquisa sobre Herculano, que o ocupou até ao fim da vida.
Lecionou Literatura Italiana e também Literatura Espanhola. Em 1934, doutorou-se em Letras, com “A Mocidade de Herculano até à Volta do Exílio”.
Em 1937 fundou e dirigiu a “Revista de Portugal”, em Coimbra e no mesmo ano, partiu para a Bélgica, onde lecionou na Universidade Livre de Bruxelas durante dois anos, regressando depois a Portugal, em 1939, para lecionar na faculdade de Letras de Lisboa.
Foi editada a primeira edição de “O Mau Tempo no Canal”, em 1944, que recebeu o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências, no ano seguinte.
Começou a viajar para o Brasil e lecionou lá, tornando-se também durante um período de 2 anos, diretor da Faculdade de Letras de Lisboa.
Em 1965 foi doutorado honoris causa pela Universidade Paul Valery, de Montpellier, e no mesmo ano recebeu o Prémio Nacional de Literatura, pelo conjunto da sua obra.
A 12 de Dezembro de 1971, pronunciou a sua “Última Lição” na Faculdade de Letras de Lisboa, onde lecionara durante quase quarenta anos.
Em 1974 recebeu o Prémio Montagine, da Fundação Freiherr von Stein/Friedrich von Schiller, de Hamburgo.
Vitorino Nemésio faleceu em Lisboa, em 1978, e foi sepultado em Coimbra. Nesse ano, foi publicado o primeiro estudo em livro que lhe é consagrado: “Vitorino Nemésio, a Obra e o Homem”.
Obra
Sinopse:
A Casa Fechada é o único livro de novelas de Nemésio, obra que apresenta a sensualidade como pulsão instintiva, o destino como força inescapável, a viagem (sonhada ou real) como elemento central, o abraço entre a vida e a morte. A sua ousadia, de fino instinto psicológico, ainda hoje, é um dos livros menos analisados e conhecidos do autor, o que contribui para um enigma desde já condensado no título.
A Casa Fechada é o único livro de novelas de Nemésio, obra que apresenta a sensualidade como pulsão instintiva, o destino como força inescapável, a viagem (sonhada ou real) como elemento central, o abraço entre a vida e a morte. A sua ousadia, de fino instinto psicológico, ainda hoje, é um dos livros menos analisados e conhecidos do autor, o que contribui para um enigma desde já condensado no título.